Você já parou para imaginar como seria o Brasil se o futuro fosse construído a partir das vozes negras? E se as soluções para o racismo estrutural viessem diretamente de quem há décadas enfrenta seus impactos?

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Neste artigo, você vai conhecer um encontro histórico em Brasília onde lideranças negras de diversas áreas se reuniram para pensar, criar e propor caminhos concretos para um Brasil mais justo, inclusivo e antirracista. 

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Descubra como foi a construção dos Cenários Futuros para a População Negra no Brasil, quem são os nomes-chave dessa iniciativa e por que esse debate precisa integrar o nosso presente.

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Evento histórico: inclusão, justiça racial e enfrentamento ao racismo estrutural

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Entre os dias 25 e 27 de março de 2025, Brasília foi palco de um encontro marcante realizado no Edifício-Sede do Banco do Brasil que uniu representantes do Movimento Negro, ativistas, intelectuais e especialistas para refletir e cocriar caminhos possíveis para um país movido pela justiça racial e política antirracista. O encontro faz parte do projeto Cenários Futuros para a População Negra no Brasil, idealizado pelo Instituto GUETTO. 

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Durante três dias, instituições, coletivos e organizações participaram de oficinas de cocriação para mapear desafios e idealizar soluções com base em quatro cenários futuros possíveis. Esta metodologia não só confronta o racismo estrutural, mas também projeta políticas públicas transformadoras e estratégias institucionais concretas fundamentadas em justiça social e protagonismo negro.

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Assista como foi o encontro em Brasília 

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Metodologia internacional com foco em transformação social

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A metodologia aplicada tem origem durante a transição pós-apartheid na África do Sul e vem sendo adaptada globalmente para temas como reforma agrária e segurança alimentar. Aqui, a metodologia, com apoio da REOS Partners Brasil e parceria com a Frente Nacional Antirracista, contou com suporte de nomes como Instituto Unibanco, Fundação Lemann, Instituto GOL, Fundação Itaú, Ashoka e Banco do Brasil, unindo conhecimento técnico e visão antirracista.

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Com base nessa experiência internacional e no envolvimento de parceiros estratégicos, o projeto também se conecta a uma agenda global de desenvolvimento sustentável, garantindo que seus impactos dialoguem com os compromissos assumidos mundialmente.

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Saiba mais sobre a metodologia internacional criada pela Reos Partners 

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Alinhamento com os ODS da ONU

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O projeto Cenários Futuros para a População Negra no Brasil está estrategicamente alinhado com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

 

• ODS 4 - Educação de Qualidade
   

• ODS 10 - Redução das Desigualdades
   

• ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis
   

• ODS 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes
   

• ODS 17 - Parcerias e Meios de Implementação
   

• ODS 18 - Igualdade Étnico-Racial

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Esse alinhamento amplia o impacto da iniciativa, conectando justiça racial à sustentabilidade, educação, governança inclusiva e colaboração estratégica.

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Para além das bases metodológicas e do compromisso internacional assumido, o projeto se fortalece ao ouvir e valorizar quem construiu a trajetória da luta antirracista no Brasil. É nesse encontro entre técnica, estratégia global e vivências históricas que emergem as vozes que orientam os próximos passos.

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Leia mais sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

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Vozes históricas do movimento negro

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O encontro reuniu lideranças e especialistas que há décadas atuam na defesa dos direitos da população negra no Brasil. Suas experiências, trajetórias e análises trouxeram não apenas um olhar crítico sobre os desafios atuais, mas também caminhos para a construção de futuros mais justos e inclusivos. A presença dessas referências fortaleceu o diálogo e reafirmou a importância de unir saberes acadêmicos, ativismo e prática comunitária na luta antirracista.

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       Entre esses nomes estiveram presentes:

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• Prof. Babalawô Ivanir dos Santos enfatizou:
  
  
  “Pensar nos possíveis cenários futuros para a população negra é um dos nossos maiores desafios. Vivemos em um país que glorifica o passado colonial, que não se reconhece como racista, intolerante e misógino. Precisamos ter como pauta central a luta antirracista e a promoção da tolerância.”
  
   

• Benilda Brito, militante feminista do  Coletivo Nzinga e coordenadora do Programa de Direitos Humanos do Instituto Odara, que observou:
  
  
  “O encontro foi um passo importante para a construção de ações voltadas ao futuro da população negra. Ao reunir representantes do movimento negro e instituições que atuam com essa pauta, o GUETTO mostra que a construção de políticas públicas se faz ouvindo quem já está há anos nessa luta por emancipação.”

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A jornalista investigativa Cecília Olliveira, fundadora do Instituto Fogo Cruzado, trouxe dados contundentes sobre a violência sistêmica sofrida pela população negra, sobretudo nas periferias urbanas.

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Assista agora como foi o encontro entre as lideranças
 

O futuro começa agora

 

Ao ouvir atentamente essas lideranças, fica claro que o conhecimento e a experiência acumulados ao longo de décadas não apenas denunciam desigualdades, mas também orientam caminhos possíveis para o futuro. As reflexões, alertas e propostas compartilhadas durante o encontro servem como fundamento para pensar e estruturar ações concretas que impactem a população negra de forma efetiva.

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Os Cenários Futuros para a População Negra no Brasil idealizados não são simples exercícios de imaginação. Eles servem como base estratégica para políticas públicas, projetos sociais e iniciativas de comunicação com foco na equidade racial, inclusão e sustentabilidade, pilares dos ODS e elementos fundamentais da transformação social.

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Quer saber mais sobre o projeto?

Acompanhe nas redes sociais @cenariosfuturosppn e visite o site oficial www.guetto.org/cenarios para descobrir como apoiar essa jornada de educação inclusiva, desenvolvimento sustentável e justiça social.